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História
História

Freguesia de Sacra Família do Tinguá
       

(Berço de origem de Manoel Marques Corrêa)

 

NOTA
Manoel Marques Corrêa nasceu em  Freg.de Sacra Família do Tinguá por volta de 1826, supõe-se que Manoel seria descendente de Domingos Marques Correia, conhecido fazendeiro da região por volta de1757. Nasceu em Freg.de Nossa Senhora da Apresentação do Irajá, no Rio de Janeiro, casado com Paula Barbosa, nativa de São João do Meriti. Porém, por falta de documentação, ainda não foi possível comprovar esta ligação, a qual pretendo através de novas pesquisas comprovar o mais breve possível.

 

HISTÓRIA DA FREGUESIA

O povoado de Sacra Família do Tíngua foi elevado como Freguesia, em 18 de julho de 1750.Porém, em 1715, já possuía uma pequena Igreja, erguida pelos próprios moradores em louvor à Nossa senhora da Conceição. Em meados do século XVIII, a Freguesia de Sacra Família era foco de uma próspera colonização, em virtude de numerosas concessões de sesmarias. As sesmarias eram terras incultas ou abandonadas, no país, concedidas pelos reis de Portugal,a sesmeiros para o cultivo. A légua da sesmaria era de 3.000 braças ou 6.600 metros. Os sesmeiros eram sempre grandes proprietários de terras, nobres, ou de altas patentes. Também as sesmarias eram concedidas à Igreja. O desenvolvimento de Sacra Família propiciou o aparecimento de vários outros povoados às margens do Caminho Novo do Tinguá.
Entre 1699 e 1700, já estava pronta uma trilha, na Serra, que ligava a Baía da Guanabara à Borda do Campo. Por volta de 1704 ou 1705, estava pronta uma nova e grande via de penetração e de ligação entre a Serra e o Mar, o que foi de grande importância no desbravamento da Zona Central, da Serra Fluminense.

Nascimento do Primeiro Povoado

Os povoados foram crescendo, tornando-se arraiais. Assim a 18 de julho de 1750, Sacra Família recebe o título de Freguesia com o nome de Freguesia de Sacra Família do Caminho Novo do Tinguá.Esse título foi requerido por Joaquim Ferreira Varela e pelos habitantes do então povoado.
Eram, nessa época, terras da Fazenda de Leonardo Cardoso. ( Segundo Monsenhor Pizano, Sacra Família teria sido elevada à categoria de Vila, em 12 de janeiro de 1775). Começaram a proliferar os cafezais e a riqueza na terra fluminense, enquanto suas matas iam escasseando. Pessoas de pequenas posses plantavam uma pequena roça de café e, com os lucros, aumentavam a lavoura e adquiriam escravos.



A Primeira Igreja

Como a primeira capelinha, construídas em 1715, estava já em estado avançado de deterioração ( madeiramento de má qualidade), outra capela foi erguida. Inicialmente, era apenas um altar portátil, em casa de Joaquim Ferreira Varela, para simbolizar a primeira Igreja da Freguesia na época, era o Sítio da Rocinha, mais tarde chamado Fazenda do Provedor. Também foi demarcada e lenta, nessa época, uma terra para o cemitério.
Em 1757, foi enfim erguida a Segunda Igreja, em terras de Fazenda do Sócios Domingos Marques Correia e João Henrique Barata, que doaram, para sua cosntrução 42x46 braça de terra respectivamente (testadas e fundos).
Mais tarde, foi erguida uma terceira Igreja, quando a antiga também ruiu. A construção foi na mesma ocasião, em que era construída, em Vassouras, a Matriz de Nossa Senhora da Conceição, ficando então a Freguesia dividida em duas, porém, com um único Padre Responsável.
A população da Freguesia de Sacra Família do Tíngua em 1820, era de cerca de 1.000 adultos, morando em 130 casas. Lá havia duas Fábricas de Açucar e quatro de aguardante. Em 1872, havia um total de 4.501 habitantes e 6.143 escravos, 1202 agricultores, 93 negociantes, 4 médicos e 2 advogados. Em certa época, chegou a possuir 7 carpintarias que fabricavam os elegantíssimos móveis de jacarandá, para os solares nobres dos senhores do café.